Wanda Engel

Por WandaEngel -

Educação Ensino Médio; Instituto Unibanco; Jovem de Futuro Metodologias Terceiro Setor Trajetória Voluntariado

Assim como o Centro de Estudos Tomas Zinner constituía uma base física para testagem experimental das propostas concebidas pelo Instituto Unibanco, surgiu a oportunidade da criação de uma segunda estrutura, destinada à formação de educadores.

Inaugurado em junho de 2010, o Núcleo Amigo do Professor (NAP) marcou o início de uma nova frente de atuação, voltada à disseminação de metodologias e à capacitação de gestores, professores e futuros docentes, no uso da tecnologia da informação e na criação de conteúdo digital.

O NAP estava alojado no Plug Minas, espaço criado e mantido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, para instalação de centros de formação, focados em tecnologias digitais, por meio de parcerias com empresas, instituições privadas e ONGs.

Além de suas instalações físicas, o NAP era também um espaço virtual – o Portal Amigo do Professor (www.amigodoprofessor.org.br), que atualmente encontra-se desativado.

A intenção era também a de criar um canal de comunicação, aberto e permanente, para a disseminação de materiais em formato digital e a viabilização de ações de acompanhamento e apoio à distância.

Em suas primeiras atividades, o NAP teve, como foco, metodologias para a melhoria da performance do professor em sala de aula, através da aplicação de tecnologias de informação e comunicação (TICs) e de ferramentas de criação digital.

Com isto, o IU passou a dispor de importantes condições objetivas para a melhoria de seu trabalho.

Além de um laboratório de testagem de soluções para problemas educacionais – o Centro de Estudos Tomas Zinner; e de um consistente conjunto de tecnologias e metodologias, validadas e em processo de implantação em milhares de escolas; passou a contar com um núcleo para a formação à distância, focado na disseminação de suas propostas e na capacitação para o uso de Tecnologia da Informação.

Além das condições objetivas para o êxito de suas propostas, o IU contava também com uma incrível força propulsora, até aqui pouco ressaltada – a contribuição do voluntariado empresarial do Itaú-Unibanco.

O voluntariado: um pouco de história

A ação voluntária não é um fenômeno recente na sociedade brasileira. A doação de tempo, dinheiro ou recursos diversos, em benefício de outra pessoa, grupo ou instituição, aparece em todas as etapas de nossa evolução histórica.

Na segunda metade da década de 90, toma corpo a ideia da cidadania, como um conjunto de direitos e responsabilidades sociais. O trabalho voluntário passa a ser visto como uma forma de responsabilidade social, tanto para o cidadão comum, quanto para empresas (voluntariado empresarial).

Uma das mais conhecidas expressões desses dois tipos de voluntariado foi a Ação da Cidadania Contra a Miséria e Pela Vida, criada pelo sociólogo Betinho, no início dos anos 90.

Herbert de Souza estava voltando da Europa, onde tinha vivido na condição de exilado.

Ele e seu irmão, o jornalista Henfil, ambos hemofílicos, haviam sido diagnosticados como portadores do vírus HIV, o que representava, naquela época, uma verdadeira sentença de morte.

Com o senso de humor que o caracterizava, Betinho gostava de contar que, logo após o diagnóstico, foi convidado a participar de uma reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na UERJ.

À sua entrada, lembrava, fez-se um silêncio sepulcral. Todos olhavam para ele, provavelmente pensando: Coitado, ele vai morrer! E ele pensava: Coitados, eles vão morrer, só que não sabem!

Fato é que sua capacidade de mobilização, sua inteligência e a credibilidade de suas boas intenções (afinal, pensavam todos, iria morrer em breve, só podendo estar interessado no bem comum), fizeram dele um dos maiores líderes, na promoção do voluntariado, como forma de luta contra a pobreza e a desigualdade. É dele a frase: Quem tem fome tem pressa!

O grande movimento, liderado por Betinho, propunha a ação voluntária, tanto de cidadãos, quanto de empresas, através da criação de comitês de participação, em bairros ou em locais de trabalho.

As empresas estatais aderiram em massa à proposta e criaram centenas destes comitês. Alguns deles persistem até hoje.

Um dos grandes problemas enfrentados pelo voluntariado individual ou corporativo era a possibilidade de se estabelecer uma relação trabalhista entre o voluntário e a entidade onde atuava.

A Lei do Serviço Voluntário, aprovada em 1998, veio afastar este fantasma, garantindo a não vinculação empregatícia do voluntário à entidade.

Finalmente, a escolha de 2001 como Ano Internacional dos Voluntários contribuiu para um substancial incremento da oferta de trabalho voluntário, nas duas modalidades.

“As Nações Unidas declararam 2001 como o “Ano Internacional dos Voluntários”, o que aumentou consideravelmente o número de brasileiros que queriam doar seu tempo, habilidades e talentos a programas sociais.

 Despertou, também no setor empresarial, o desejo de criar e sistematizar programas de voluntariado empresarial, em prol do desenvolvimento do país”. (Heloísa Coelho, presidente do Rio Voluntário).

O crescimento do desejo de participação individual gerou a necessidade de se criarem mecanismos para organizar a oferta e a demanda do trabalho voluntário. Surgiram, com esta finalidade, os chamados Centros de Voluntariado.

No caso das empresas, criaram-se setores para conceber e implantar programas de voluntariado corporativo.

O voluntariado corporativo ou empresarial, foi definido pelo Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE) como sendo: “Uma iniciativa de responsabilidade social de empresas, visando incentivar, organizar, apoiar e reconhecer ações voluntárias de participação cidadã de seus profissionais e demais públicos de relacionamento, em prol da sociedade.” CBVE – 2013.

No caso do Unibanco, esta função cabia, desde a década de 90, ao Instituto Unibanco.

Voluntariado no IU

Como já foi dito anteriormente, o programa de voluntariado, coordenado pelo IU, vinha assumindo ações ligadas ao meio ambiente (Verão Limpo), às consequências de grandes desastres naturais (Tsunami) e à preparação de jovens para o mundo do trabalho (Junior Achievement).

Por outro lado, apoiava também ações desenvolvidas por Centros de Voluntariado, como o Parceiros Voluntários (Parceiros Jovens Voluntários) e o Rio Voluntário (Projeto Brasileirinho).

Com a fusão entre o Unibanco e o Itaú, o IU passou a compartilhar, com a Fundação Itaú Social, a gestão do programa “Voluntários Itaú Unibanco”, que contava com a participação de profissionais do conglomerado, nas ações desenvolvidas pelos dois braços sociais da organização.

Quando ocorreu a fusão dos dois bancos, havia que se decidir o destino das organizações ligadas à cultura (Instituto Moreira Salles e Fundação Itaú Social) e das responsáveis pela área social (Instituto Unibanco e Fundação Itaú Social).

Na área cultural, não havia dúvidas porque o IMS fora criado com recursos da família, estando, portanto, fora das negociações.

Já na área social, ambas organizações estavam ligadas ao negócio e a fusão seria o caminho mais provável.

Contrariando a tendência, resolveu-se manter as duas instituições, de forma autônoma.

Assim, além das propostas de alinhamento, como participação dos executivos nos conselhos das duas instituições, o espaço mais concreto de integração era o programa de voluntariado empresarial.

Eram oferecidas, aos colaboradores do conglomerado Itaú Unibanco, diferentes opções de voluntariado, com atividades que incluíam, tanto contribuições em ações pontuais, como o envolvimento em projetos de longo prazo.

Nas iniciativas próprias ou promovidas por organizações parceiras, a participação desses colaboradores privilegiava o compartilhamento de conhecimentos e de experiências pessoais e profissionais.

O voluntariado na nova proposta do IU

Com o advento de uma nova proposta, que tinha no Jovem de Futuro sua “tecnologia mãe” (incluindo o Entre Jovens), o voluntariado passou a dedicar-se, prioritariamente, a desenvolver ações voltadas a contribuir para que as escolas deste programa melhorassem seus resultados.

Antes de passar à atuação concreta, os participantes recebiam orientações ou treinamentos específicos, dependendo da complexidade do projeto do qual iriam participar. Contavam ainda com o apoio permanente das equipes de coordenação do próprio Instituto.

A ação solidária, desenvolvida pelos colaboradores, fortalecia o exercício da cidadania, reforçando o comprometimento da empresa com a prática da responsabilidade social.

Tinha impacto também no negócio, ao desenvolver o capital humano da organização, uma vez que potencializava habilidades de liderança, flexibilidade e criatividade, capacidade de lidar com a diversidade e de agir em situações de urgência.

Além disto, proporcionava, ao participante, uma visão mais sistêmica das questões sociais.

Finalmente, e não menos importante, contribuía para melhorar a qualidade da educação pública, oferecida aos jovens mais pobres.

Um verdadeiro jogo de ganga-ganha!

Nas propostas de voluntariado empresarial, desenvolvidas pelo Instituto Unibanco, o colaborador tinha a oportunidade de utilizar sua experiência pessoal e profissional em duas modalidades: o Estudar Vale a Pena e o Mentoria Jovem.

As duas propostas incentivavam a conclusão do curso e a melhoria do desempenho escolar, além de promover a ampliação do universo cultural e incentivar a construção de um projeto de futuro.

Mentoria Jovem

Desenvolvido pelo Instituto, e destinado às escolas participantes do Jovem de Futuro, o Mentoria Jovem oferecia ao voluntário a oportunidade de atuar como mentor de até dois jovens alunos do Ensino Médio, em temas relacionados à vida escolar e ao mercado de trabalho.

Apesar de pouco usual no Brasil, a mentoria, voltada especialmente para jovens vulneráveis, é muito comum em outros países.

Tive oportunidade de participar das comemorações de aniversário da independência dos Estados Unidos, na Filadélfia, onde foi lançada uma campanha nacional para incentivar a atuação de voluntários como mentores de jovens.

O maior indicador da importância desta campanha era o fato de que, dela participavam, o próprio presidente e vários ex-mandatários.

Antes do início da mentoria, os voluntários tinham acesso ao perfil dos jovens que aderiam ao programa. Este perfil servia de guia para a escolha do mentorado, feita em função de características pessoais mais compatíveis, a fim de minimizar a possibilidade de conflitos.

O programa previa também uma fase inicial de preparação, que incluía capacitação específica, além da oferta de um cronograma e de um guia, com sugestões de temas e atividades que ajudassem o mentor a manter a objetividade e o foco.

Todo mentor contava com uma orientação permanente, por parte do Instituto.

Esta orientação funcionava como uma espécie de SOS Mentor, para ajudá-lo a lidar com questões especialmente delicadas que surgissem, como violência doméstica, abuso sexual, uso de drogas ou prática de delitos diversos.

Ao longo do período de mentoria, que tinha a duração mínima de um ano, cabia ao mentor compartilhar sua experiência pessoal e profissional, além de sua percepção sobre o mundo do trabalho.

Este relacionamento se dava principalmente por telefone e e-mail, (naquela época não se dispunha das redes sociais) mas também por meio de encontros presenciais.

Como já foi dito, o mentor tinha, como objetivos principais, evidenciar a importância de permanecer na escola e orientar o jovem na construção de um projeto de vida, em busca de melhores perspectivas para o futuro.

Deveria também sugerir leituras e atividades que ajudassem o jovem a ampliar seus horizontes culturais, além de propor estratégias para o desenvolvimento de suas potencialidades e a aquisição de atitudes e comportamentos adequados à vida em sociedade e ao mundo do trabalho.

A proposta incluía o estímulo a atitudes de responsabilidade social, especialmente com relação à família, à escola e à comunidade.

Estudar Vale a Pena

O Estudar Vale a Pena também tinha, como proposta, estimular a reflexão sobre os benefícios dos estudos, para o aluno do Ensino Médio.

Utilizava o mesmo princípio de fazer uso da experiência pessoal dos colaboradores para promover mudanças na perspectiva de futuro de jovens estudantes.

Enquanto o Mentoria Jovem tinha um caráter pessoal, o Estudar Vale a Pena era uma proposta mais coletiva.

Um dos grandes problemas apontados pelos alunos, no Fórum de Agentes Jovens, foi a cultura de desvalorização do estudo, predominante nas comunidades de origem.

Mesmo na família, estes jovens representavam, na grande maioria dos casos, a primeira geração a ter acesso ao Ensino Médio. Não havia, portanto, uma experiência concreta dos familiares a respeito das características e do valor desta etapa de ensino.

Pertenciam majoritariamente a grupos familiares chefiados por mulheres, sujeitas a longas cargas de trabalho e a horas perdidas em deslocamentos.

Neste contexto, muitas vezes não dispunham de adultos que tivessem experiência ou tempo para incentivá-los e apoiá-los para que se dedicassem aos estudos.

Os voluntários se propunham a suprir esta necessidade, a partir de sua própria trajetória de vida, tanto no Mentoria, quanto no Estudar Vale a Pena.

Assim, partir de debates, trocas de experiências e jogos, os jovens recebiam informações de pessoas mais experientes e bem-sucedidas, espelhando- se em exemplos reais, para se conscientizar da importância de suas escolhas para o futuro, aprendizado que possibilitava a formulação de planos de curto e médio prazos, para atingir seus objetivos.

Organizados em trios, os voluntários participavam de atividades com uma mesma turma de primeira série do Ensino Médio, em três momentos do ano letivo: o final do primeiro bimestre, o início do segundo semestre e o início do quarto bimestre.

As evidências mostravam que o grosso da evasão se dava na primeira série, em três momentos.

O final do primeiro bimestre, quando chegavam os primeiros resultados negativos, era o momento em que alguns jovens percebiam que não dominavam os pré-requisitos mínimos para prosseguir os estudos, e desistiam.

No início do segundo semestre, mesmo que tivessem resistido, enfrentam o desânimo da volta às aulas depois do período de férias, e desistiam. Uma das estratégias utilizadas para a repescagem dos que não voltavam era propor que os colegas escrevessem uma carta aos evadidos, incentivando o retorno.

Finalmente no quarto bimestre, já próximo ao final de ano, eles precisavam ser convencidos de que deveriam continuar seus estudos. Os que terminavam a primeira série, e se matriculavam na segunda, aumentavam consideravelmente suas chances de concluir o Ensino Médio.

Os jogos

Super Triunfo e Estudar Vale a Pena eram jogos concebidos pelo IU como instrumentos pedagógicos para o trabalho voluntário.

Alunos jogando o Super Triunfo

O Super Triunfo era um jogo de cartas, inspirado no Super Trunfo, em que as características que valiam mais pontos referiam-se a participar em um curso de idioma ou informática, ao bom desempenho escolar, a completar um curso técnico, ou a ter alcançado um bom emprego.

Já o Estudar Vale a Pena era um jogo de tabuleiro, com um caminho a ser percorrido até um futuro promissor. Nele, os dados definiam o número de casas a avançar, mas, em determinadas posições, havia obstáculos, como doenças na família, perda de emprego do responsável, uso de droga, alcoolismo ou ato infracional, que representavam a necessidade de retorno a posições anteriores.

Alunos usando o jogo Estudar Vale a Pena

Além destes jogos, os voluntários utilizavam propostas alternativas, concebidas por eles próprios.

Em um primeiro encontro, com uma determinada turma, um trio de voluntários resolveu inovar e propôs que fosse tirada uma foto de cada um dos alunos.

A ideia inicial era a de ter um registro que ajudasse a identificar, ao final do ano, quantos haviam abandonado e discutir as causas e consequências desta opção.

Resolveram, entretanto, utilizar o “photoshop” para transformar os alunos fotografados em “jovens de futuro”. Colocaram roupas chiques, cabelos bem cortados e, nas meninas, uma discreta maquiagem.

No segundo encontro, levaram o resultado das transformações, o que criou um grande impacto. Todos se acharam lindos!

Conta a lenda que uma das alunas, considerada uma “baranga” pelos colegas, transformou-se em uma deusa, o que fez com que alguém concluísse que, para uma transformação como aquela, valia a pena estudar!

Imagens valem mais que mil palavras!

Em 2011, participaram dos dois projetos mais de mil voluntários, que dedicaram um total de 47.133 horas de trabalho não remunerado a essas ações, beneficiando 9.660 estudantes no período.

Em pesquisa realizada nas escolas, os colaboradores, que atuaram no programa Estudar Vale a Pena, receberam ampla aprovação dos alunos.

O Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE)

Em 2008, foi criado, pelo Rio Voluntário o Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial – CBVE, composto por cerca de 30 empresas, institutos e fundações empresariais.

Um grupo dessas empresas já vinha se reunindo, sob a coordenação do Rio Voluntário, tendo inclusive produzido a primeira pesquisa sobre O Perfil do Voluntariado Empresarial no Brasil.

O objetivo do CBVE era incentivar, qualificar, fortalecer e disseminar o trabalho voluntário nas Empresas, através da consolidação de conceitos e ideias relacionadas ao tema; do intercâmbio de experiências; da produção e disseminação de conhecimentos; e da concepção e divulgação de ferramentas de gestão, monitoramento e avaliação.

Aos membros interessava o acesso a dados, informações e experiências, além da participação no processo de produção coletiva de conhecimento sobre um tema ainda muito novo e carente de base teórica.

Na prática, o processo se realizava através de reuniões de troca de experiências e alinhamento de conceitos e ideias, da realização de estudos e pesquisas, bem como de seminários anuais.

Um dos objetivos, não plenamente alcançado, era o de realizar ações conjuntas, com base em temas específicos.

O máximo que se conseguiu avançar foi na realização de atividades articuladas no Dia do Voluntariado.

Apesar de a lógica fundadora do voluntariado ser a da solidariedade e da cooperação, parecia muito difícil que empresas, baseadas na lógica da competição, pudessem participar de ações conjuntas com seus próprios concorrentes.

Esta dificuldade vem sendo vencida e já se pode observar muitas ações de responsabilidade social, envolvendo a parceria entre empresas, institutos e fundações. Aleluia!

Quando de sua criação, em 2008, fui eleita Presidente do CBVE, ficando a Secretaria Executiva a cargo de Heloísa Coelho, diretora do Rio Voluntário.

Durante esta gestão, e em ação conjunta com os representantes das Empresas-membro, o CBVE realizou mais duas pesquisas sobre o voluntariado empresarial brasileiro, identificando as modalidades de ação e o perfil do voluntário que atua nessas atividades (“Perfil do Voluntariado Empresarial II e III”).

Promoveu, além das reuniões para o intercâmbio de experiências, a produção e disseminação de conhecimentos, através de publicações e seminários anuais, que contavam sempre com grande número de participantes.

Talvez o seminário mais importante tenha sido o realizado em 2013, sob o título “Voluntariado Empresarial: da teoria à prática”, ocasião em que foi lançada a publicação com o mesmo título.

Colaboraram, com as discussões, sobre a importância do voluntariado em diferentes campos, profissionais de grande renome, como Illan Goldfajn (Economia), Claudia Costin (Educação), Aspásia Camargo (Meio Ambiente), Tania Dauster (Antropologia), entre outros.

“Como Presidente do CBVE, durante seis anos, Wanda Engel,  com sua aguda  visão estratégica, aliada a profundos conhecimentos acadêmicos, liderou publicações tais como “Voluntariado Empresarial :  do Conceito à Prática” e concebeu e realizou  08  Workshops e  Seminários Nacionais e Internacionais,  que como resultado, colocaram o CBVE como referência nacional em voluntariado empresarial, reconhecido como  o mais importante e significativo fórum nacional  a  incentivar, organizar, apoiar e reconhecer ações voluntárias de empresas,  em prol da sociedade brasileira”. Heloisa Coelho, ex Secretária Executiva do CBVE e Diretora do Rio Voluntário.

Penso que a grande contribuição do CBVE, para o fortalecimento do voluntariado empresarial, se deu no campo da produção colaborativa de conhecimentos sob este tema, ainda pouco explorado pelo campo acadêmico.

A forte crença na importância da produção de dados e informações, para servir de base à concepção de estratégias, para solucionar um dado problema, fez com que, também no Instituto Unibanco, a produção e disseminação do conhecimento fosse muito valorizada.

O indicador desta valorização era a existência de uma importante área do IU, denominada de “Gestão do Conhecimento”.

Como dizia o bordão, sempre repetido no BID, “No data, no problem. No problem, no solution”.

No próximo e último episódio sobre o IU vamos abordar o trabalho da área de Gestão do Conhecimento. Você terá acesso às pesquisas realizadas, suas conclusões e as estratégias utilizadas para a disseminação destes achados. Não perca.

 

 


Um comentário em "T3 | Ep10 – Uma estrutura avançada: o Núcleo Amigo do Professor do Instituto Unibanco"
  • Ariete Regina Fernandes Correia disse:

    Mais um
    Episódio de experiências fantásticas, inovadoras e estimulantes ao público, a que. se
    propõem

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